(17) 99711-8496Segunda à sexta das 8h às 18h

Endometriose

image

É a presença de endométrio, que é o revestimento interno uterino, em outras partes do corpo. A maneira como isso acontece ainda não foi totalmente esclarecido, porém, acredita-se que por refluxo, ou seja, o sangue que sairia pela vagina, parte dele volta para as tubas uterinas se espalhando para dentro da cavidade pélvica, seria uma das hipóteses mais coerentes, além do fator genético.

Os ovários e os ligamentos que sustentam o útero são locais onde o tecido endometrial ectópico costuma se desenvolver e, com menos frequência, ele se situa nas tubas uterinas. São encontrados também aderidos a bexiga, intestino e as vezes adentrando esses órgãos. Podem surgir também em outras regiões da pelve e abdômen, ou, em casos raros, ele pode ser encontrado nas membranas que revestem os pulmões ou o coração.

O tecido endometrial ectópico pode irritar os tecidos próximos a ele, fazendo com que faixas de tecido cicatrial (adesões) se formem entre as estruturas do abdômen e em algumas vezes obstruir as tubas uterinas, levando a infertilidade.

A endometriose é uma doença crônica que em algumas vezes pode levar a dores incapacitantes. O diagnóstico muitas vezes se torna difícil pela necessidade de visualização direta do tecido endometrial, o que exige procedimento cirúrgico (laparoscopia). Geralmente a história da paciente de dor durante o período menstrual, aumento do fluxo menstrual, dores para ter relação sexual e as vezes dor pélvica crônica com infertilidade associada, faz com que o ginecologista nem precise de exame subsidiário.

A idade média de diagnóstico é de 27 anos, mas a endometriose também pode se desenvolver em adolescentes.

Compartilhe:
Top